sábado, 13 de fevereiro de 2010

Proposta inovadora.

O mundo mudou, está mudando, temos que tentar comprender. Ou somos capazes de decifrar o que está acontecendo ou estaremos condenados a sermos obsoletos. Obviamente há várias formas de enfrentar mudanças. Uma é de fechar os olhos, e dizer: eu acredito e me fecho no meu mundo.O resto pode mudar, mas eu acredito no que eu acredito.
Hoje todo mundo é parte da internet, é parte de um mundo global, mas ainda não temos identidade mundial coletiva. Ao contrário, existe um forte movimento de particularização, está todo mundo procurando um identidade própria - eu incluso - esta todo mundo se tribalizando.
Se trata da procura do específico, qua na maioria dos casos pode ser cacterizado na bela frase de Freud, como "o narcisismo das pequanas diferenças". Então não precisamos ter medo da assimilação, porque não há mais ideologia de assimilação, no sentido de uma força centrífuga, ligada a formação de um estado nacional, que procura eliminar as diferanças entre os grupos, para que as pessoasse identifiquem com a pátria.
No momento atual todo mundo está procurando raízes, procurando um referencial fora do marco do estado nacional. Esta é a caracteristica do mundo moderno. Então, o que podemos dizer para uma criança, um jovem, hoje, é o seguinte: "por um lado, o mundo é global, você tem valores específicos que são importantes para a construção de sua identidade. Há um diferencial que faz você ser você, nos vários grupos nos quais você participa".
E este diferencial, seria as tradições, a cultura, a arte, a religião, a história - também no sentido de história de vida familiar, não tem que ser uma história "grande". A experiência mostra que cada um vai escolher o que considera essencial. Ou se preferir, sou eu, é você, somos nós quem a cada momento vai definindo o que que seja essencial, somos nós que construimos "essências" diferentes.
Há uma histrória sobre o que é essência da cebola, que eu gosto muito. Você procura a essência da cebola e vai descobrir que ela é o conjunto de camadas que a constituem.
Eu acho que o mesmo vale para a essência da vida. O mundo moderno é o mundo que valoriza a satisfação, o prazer, a procura da felicidade. Este é o mundo que nós vivemos. Temos que nos (re)formar a nós mesmos e nossa lideranças. Somos pobremente formados e informados. Precisamos de lideranças que não tenham medo da mudança.
No mundo moderno, ser minoria não é só bom, mas é o cimento da nova humanidade, porque estamos ficando cada vez mais uns iguais aos outros, estamos nos homogeneizando, e precisamos nos diferenciar, sem desumanizar o outro, pois a diferença é um detalhe frente a nossa humanidade comum.

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